Sean Brady está disposto a encarar duelo se UFC quiser, saiba contra quem
Sean Brady apresentou um argumento forte para ser o próximo desafiante ao cinturão dos meio-médios, após dominar e finalizar o ex-campeão Leon Edwards no UFC Londres.
Além de uma vitória incontestável, Brady se tornou o primeiro lutador a nocautear Edwards, o que serviu como ponto final em uma performance completamente dominante. Como resultado, ele saltou para o topo do ranking da categoria, ficando atrás apenas do campeão Belal Muhammad. Já o invicto Shavkat Rakhmonov, mesmo tendo sido apontado anteriormente como próximo desafiante ao título após vencer Ian Machado Garry, caiu para a segunda colocação.
Rakhmonov, porém, sofreu uma lesão que o tirou do card do UFC 315, dando lugar a Jack Della Maddalena. Para Brady, isso abre uma oportunidade clara para ser o próximo da fila, independentemente do que havia sido prometido.
“Sou o número 1“, afirmou Brady ao site MMA Fighting. “Tenho um ‘1’ ao lado do meu nome. O Shavkat é o número 2. Disseram que ele seria o próximo a disputar o título, mas se você comparar os adversários que ele enfrentou com os que eu enfrentei, fica claro que deveria ser eu.”
Grande momento no UFC com vitórias importantes
Durante sua sequência de três vitórias, Brady superou não só Leon Edwards, mas também nomes como Gilbert Burns e Kelvin Gastelum. Já os triunfos mais recentes de Rakhmonov foram sobre Ian Garry, Stephen “Wonderboy” Thompson e Geoff Neal.
No papel, Brady acredita ter um currículo mais impressionante. Mas, caso o UFC prefira colocá-lo frente a frente com Rakhmonov para definir o verdadeiro desafiante, ele também está disposto a aceitar o duelo.
“Não vou ficar parado esperando algo que talvez nunca aconteça”, declarou. “Se o UFC quiser me colocar contra o Shavkat, tudo bem. Sei que sou o melhor do mundo. Se eu tiver que vencê-lo antes de lutar pelo cinturão, que assim seja.”
Brady já foi convidado para assistir de perto ao UFC 315, no dia 10 de maio, quando Belal Muhammad defenderá seu título contra Della Maddalena. Ele vê essa luta como decisiva para o futuro da divisão – e para o dele também.
“A luta vai acontecer, e eu estarei lá”, disse. “Vamos ver como as coisas se desenrolam. Só tomarei uma decisão depois disso. Seria tolice fazer planos antes de saber quem sairá campeão.”
Sobre Rakhmonov, Brady reconhece seu talento, mas acredita que há vulnerabilidades a serem exploradas. Ver o cazaque ter dificuldades contra Garry, em dezembro, reforçou ainda mais essa percepção.
“É a mesma coisa que aconteceu com Khamzat [Chimaev] e Jack Della [Maddalena]. Pareciam invencíveis, mas, quando você analisa o histórico, dá para ver momentos em que quase foram derrotados”, comentou. “Todo mundo tem falhas, todo mundo é humano. O Shavkat venceu o Wonderboy, que é um ótimo lutador, mas já não é o mesmo de quando enfrentava Tyron Woodley.”
Brady encerrou destacando que seu foco está em se manter ativo e pronto para qualquer cenário.
“Se não for uma luta pelo título, vai ser o próximo grande desafio”, concluiu. “Mas nada será decidido antes do UFC 315. O UFC quer que eu esteja lá, quer me ver assistindo à luta. Depois disso, tenho certeza de que tudo ficará mais claro.”