Lutadores escreveram carta de apoio a acordo judicial envolvendo o UFC
Recentemente os lutadores acabaram escrevendo uma carta de apoio a um acordo judicial que foi pensado envolvendo o UFC. Os autores de um dos dois processos antitruste da organização acabaram assinando cartas onde apoiam a possibilidade de um acordo para recebimento imediato de valores e encerramento de um litígio que começou em 2014.
O acordo proposto pela TKO Group Holdings, que tem maior parte da promoção do MMA, prevê o pagamento de US$ 375 milhões para resolver a ação que teve início em 2014. Vale ressaltar que, anteriormente, o Juiz do Tribunal Distrital dos EUA Richard Boulware de Nevada, recusou a oferta de S$ 335 milhões para resolver ambos os processos antitruste envolvendo o UFC.
Acordo milionário com o UFC pode estar sendo efetivado
Dessa forma, diversos atletas, 56 no total, acabaram assinando uma carta apontando os motivos pelos quais desejariam que o acordo fosse realizado, principalmente para adiantar o recebimento dos valores e evitar que um processo demorado acontecesse. O membro do Hall da Fama do UFC, Wanderlei Silva, foi um dos que se posicionou favorável a decisão, explicando seus motivos:
“Enquanto lutava pelo UFC, sofri muitos ferimentos significativos, incluindo concussões. Temo que durante minha carreira tenha sofrido lesão cerebral traumática (TCE) e esteja percebendo sintomas comuns com TCE e CTE, incluindo depressão, alterações de humor e irritabilidade… Sofro de apneia do sono e tenho dificuldade para dormir e respirar. Pelo que me lembro, fiz quatro cirurgias no nariz, 1 no rosto, 2 no joelho esquerdo, 1 no joelho direito e 1 no cotovelo”, declarou o lutador.
Assim como os demais que assinaram a carta com seus depoimentos, Silva contou como os valores poderiam ajudá-lo com os cuidados. “Esses fundos também me permitiriam obter os cuidados de saúde de que preciso e manter um teto sobre minha cabeça e comida na minha mesa. A triste realidade é que os fundos daqui a alguns anos podem não ser úteis para mim. Posso usar e aproveitar”, explicou.