Daniel Cormier não tem papas na língua e detona candidatura de Conor McGregor

Maior astro da história do MMA, Conor McGregor segue sendo uma figura que desperta sentimentos contraditórios. E sua mais recente decisão não foge à regra. O ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve (70 kg) do UFC anunciou sua candidatura à presidência da Irlanda, provocando reações divididas.

Enquanto o também ex-lutador Chael Sonnen demonstrou apoio e afirmou que votaria no irlandês, Daniel Cormier se mostrou cético quanto ao sucesso de McGregor na política.

Durante uma edição recente do programa Good Guy/Bad Guy, da ESPN norte-americana, Cormier — hoje comentarista — questionou o alcance político de McGregor, lembrando que ele está longe de ser uma unanimidade entre os irlandeses.

O ex-campeão do UFC destacou ainda que a reputação de Conor foi abalada após uma condenação por agressão sexual em processo civil. Apesar de não ter sido preso, McGregor foi declarado culpado, o que resultou em uma série de boicotes comerciais, tanto em nível nacional quanto internacional.

Aquele Conor McGregor de 2015, 2016, 2017, que foi até oito rounds com Floyd Mayweather, estava determinado a alcançar a grandeza. Mas se esse cara desapareceu, então é o fim. Agora ele quer ser político. Honestamente, acho que nem as pessoas da Irlanda gostam mais dele. Todo mundo com quem converso diz: ‘Não suporto esse cara’. Mesmo assim, ele parece acreditar que tem apoio suficiente para entrar na política. É meio ridículo, do ponto de vista político. Mas vamos ver o que acontece”, declarou Cormier.

Carreira no octógono cada vez mais distante

Com 36 anos e sem lutar desde 2021, McGregor parece cada vez mais distante de um retorno ao octógono. Além da longa ausência, ele próprio já indicou que tem outras prioridades. Durante uma coletiva do BKFC — evento de boxe sem luvas do qual é um dos sócios —, o irlandês afirmou que a carreira política está no topo de seus objetivos, deixando a volta ao UFC em segundo plano.

Aos olhos de muitos, o tempo em que McGregor dominava os holofotes do esporte pode ter ficado para trás. Agora, resta saber se ele conseguirá reinventar sua imagem no mundo da política, tão competitivo quanto o do MMA.

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