Astro do UFC, Dustin Poirier revela grande ajuda que recebeu para suportar a detenção
Encontrar a pessoa certa nem sempre é fácil, especialmente quando se está batalhando para alcançar o topo em um esporte tão desafiador como o MMA. No caso do ex-campeão interino dos leves do UFC, Dustin Poirier, ele teve a sorte de encontrar esse apoio no momento certo.
“Quando eu estava na detenção juvenil – e talvez nem estivéssemos namorando na época –, ela me escrevia cartas toda semana”, revelou Poirier sobre sua esposa, Jolie, no podcast Outta Pocket with RGIII. “Além da minha mãe, as únicas cartas que eu recebia eram dela. E quando saí da detenção, ela estava lá. Dirigiu todo o caminho só para me ver sair. Naquele momento, eu pensei: ‘Vou me casar com essa garota.’”
Conhecido como “The Diamond”, Poirier planeja fazer uma última luta no UFC e espera encerrar sua carreira em Nova Orleans, ainda neste verão. Em sua última aparição no octógono, ele protagonizou uma das melhores lutas do ano contra o campeão dos leves, Islam Makhachev, no UFC 302, em junho passado.
Carreira do lutador teve mistos de emoções, dentro e fora do octógono
Ao longo da carreira, Poirier enfrentou altos e baixos tanto no esporte quanto na vida pessoal. E, como qualquer um, teve momentos de autoconfiança e outros de dúvida. Mas mesmo nos períodos mais difíceis, como na detenção juvenil, Jolie acreditou nele – mesmo quando ele próprio não conseguia.
“As cartas sempre estiveram lá”, contou Poirier. “Ela sempre respondia. Eu nem sei como ela conseguiu o endereço ou como fazia para me mandar aquelas cartas, mas ela conseguia. E ela sempre esteve presente. Para ser sincero, não quero soar piegas, mas eu não teria chegado tão longe sem ela. Desde os 18 anos, quando ainda era um lutador amador, já morava com ela. Ter essa âncora foi essencial.”
Poirier relembrou os momentos simples que marcaram sua trajetória ao lado de Jolie: “Voltar para casa todas as noites, ter alguém cozinhando uma refeição para mim, assistir a um filme, ir até a Blockbuster na época ou pedir comida chinesa… isso era todo fim de semana. Eu tinha uma mulher que me amava, e eu a amava. Eu tinha um lugar para estar. Se eu não tivesse essa base, não teria sido disciplinado o suficiente para treinar todos os dias, seguir uma rotina, manter o foco.”
Mais do que companhia, Jolie foi um pilar na trajetória de Poirier. “Ela acreditava tanto em mim que tornava difícil eu desistir de mim mesmo”, concluiu.