Após vitória em Paris, Renato Moicano reclama publicamente de atualização do UFC
Renato Carneiro, considerado azarão nas principais casas de apostas, surpreendeu ao vencer no UFC Paris. Na luta principal, o brasileiro ampliou sua boa fase ao derrotar Benoit Saint Denis, lutador local, por nocaute técnico após uma interrupção médica.
Apesar da performance dominante no octógono, Moicano não ganhou posições no ranking da categoria peso-leve (70 kg), permanecendo na 11ª colocação. Insatisfeito, ele criticou abertamente os critérios usados para montar a atualização das listagens do Ultimate.
Brasileiro não escondeu a frustração
Nas redes sociais, Renato expressou sua frustração com a atualização do ranking desta terça-feira. Sem entender os motivos para não subir de posição, ele chegou a insinuar que poderia ter sido “boicotado” por críticas que fez ao presidente da França, Emmanuel Macron, em seu discurso pós-luta no UFC Paris.
“É a primeira vez que vejo alguém destruir seu adversário e não subir no ranking. Acho que os jornalistas de MMA também amam o Macron”, ironizou Moicano no Instagram.
O lutador, aliás, já havia antecipado sua insatisfação. Na segunda-feira (30/9), antes da atualização do ranking, ele postou no ‘X’ (antigo Twitter) que consideraria uma “palhaçada” caso não fosse promovido na lista. Segundo Renato, ele deveria ser o sexto colocado da categoria, justificando que muitos concorrentes à sua frente estavam inativos ou acumulando derrotas.
“Se os rankings do UFC não forem uma piada completa, eu deveria ser o sexto peso-leve amanhã. Por quê? Nos últimos oito meses, lutei três vezes e estou numa sequência de seis vitórias, com cinco interrupções. E quem está na minha frente? Max Holloway, que é um peso-pena; Rafael Fiziev, vindo de duas derrotas; Mateusz Gamrot, que perdeu para Dan Hooker; Beneil Dariush, também com duas derrotas; e Michael Chandler, que está 2-3 no UFC e esperando McGregor desde 2022. Não tem como eu não ser o sexto agora”, criticou.
Mesmo após vencer o 12º colocado no UFC Paris, Moicano não se movimentou no ranking. A única mudança significativa do evento foi a ascensão de Ailin Perez, que subiu da 15ª para a 14ª posição entre as pesos-galos (61 kg) após sua vitória com direito a celebração dançante sobre Darya Zheleznyakova.
