Na última terça-feira (22), a Polícia da Grande Manchester anunciou que Pietro Menga, ex-lutador contratado pelo UFC, foi sentenciado a 15 anos e 5 meses de prisão. A pena foi determinada após Menga se declarar culpado por conspiração para venda ou transferência de armas proibidas e por conspiração para distribuição de cocaína.
Menga, que já foi considerado um dos principais talentos emergentes do peso-mosca, iniciou sua trajetória no MMA com uma impressionante sequência de 13 vitórias seguidas, o que lhe rendeu atenção do UFC. Baseado em Manchester, o lutador conhecido como “The Italian Stallion” chegou a se preparar para a 27ª temporada do The Ultimate Fighter, na divisão dos penas, mas acabou sendo chamado de última hora para substituir Tim Elliott no UFC on FOX 26, em 2017.
Contudo, ele não conseguiu bater o peso limite, apresentando-se com 60 kg. Elliott recusou o combate em peso casado, e o UFC acabou dispensando Menga, que em seguida acumulou quatro derrotas consecutivas.
O que revelou as investigações?
Após anos de dificuldades, Menga voltou a vencer em abril de 2023 e estava agendado para enfrentar Kiru Sahota na OKTAGON, em janeiro de 2024. No entanto, ele foi preso no dia 15 de janeiro, quando a polícia cumpriu um mandado em sua residência em Swinton, na Inglaterra.
Segundo as autoridades, Menga chamou a atenção do Serious Organised Crime Group (Grupo de Crime Organizado Grave) após mensagens criptografadas revelarem seu envolvimento direto na negociação de drogas e armas de fogo, com valores estimados em mais de US$ 500 mil. As investigações apontam que Menga atuava como intermediário de um grupo criminoso responsável por uma das maiores conspirações de tráfico de armas no Reino Unido.