O UFC decidiu encerrar seu contrato de transmissão com a Band no Brasil, conforme apurado pelo site MMA Fighting. O acordo de três anos com a rede começou em janeiro de 2023, com a exibição de uma série de eventos do Fight Night, mas a parceria foi interrompida com 12 meses restantes no contrato.
Além disso, o UFC transmitiu algumas lutas preliminares no canal brasileiro de YouTube GOAT, mas esse acordo também chegou ao fim, de acordo com o MMA Fighting.
Fim de um ciclo de 20 anos no Brasil
A temporada de 2025 do UFC começa neste sábado (11), com a luta principal entre as brasileiras Amanda Ribas e Mackenzie Dern no UFC APEX em Las Vegas. Os fãs brasileiros poderão assistir exclusivamente através do UFC Fight Pass, a plataforma de streaming do UFC. Com isso, a organização encerra um ciclo de 20 anos com exibição na TV aberta brasileira.
O contrato de sete anos do UFC com a ESPN nos Estados Unidos se encerrará em 2025, e a organização está buscando um novo acordo altamente lucrativo em qualquer região que venha a fechar. O Brasil, que ocupa o segundo lugar em número de lutadores contratados, e que é lar de estrelas globais como Alex Pereira e Charles Oliveira, também se encontra em um momento decisivo.
A Globo, gigante brasileira, tem conversado com o UFC sobre a possibilidade de retomar a parceria que durou duas décadas e terminou em 2023, mas ainda não há confirmação sobre um novo acordo. A Netflix, com sua grande base de assinantes no Brasil, também pode ser uma opção para a distribuição do conteúdo.
O UFC está planejando retornar ao Brasil com um evento Fight Night em Brasília no dia 31 de maio, um ano após o UFC 301 no Rio de Janeiro. Contudo, ainda não se sabe se até lá o UFC terá assinado um novo contrato de transmissão.
Na ocasião do lançamento, Dana White, CEO do UFC, declarou que o UFC Fight Pass “elevaria nossos negócios a um novo nível, entregando todo o nosso conteúdo diretamente aos fãs“, e que a Band “traria uma grande exposição ao UFC, ajudando a expandir nossa base de fãs e tornando o esporte maior do que nunca“.