Com a lesão de Islam Makhachev e o adiamento da disputa de título contra Arman Tsarukyan, os principais desafiantes da categoria dos leves (70,3 kg) estão buscando as melhores oportunidades para garantir uma chance pelo cinturão. Dan Hooker, por exemplo, já tem um próximo adversário em mente e não é o brasileiro Charles do Bronx.
Em entrevista ao canal no YouTube ‘Engage’, o neozelandês colocou Justin Gaethje como um possível adversário para uma próxima disputa.
“Justin Gaethje é uma luta empolgante. Acredito que esse combate se vende por si só; sinto que colocar nós dois na jaula é uma viagem direta para o hospital. Seria difícil deixar essa oportunidade passar”, afirmou o atleta, que ganhou a luta contra Mateusz Gamrot na disputa do UFC 305.
Após quatro derrotas em cinco lutas e uma tentativa malsucedida de retorno às penas (até 65,7 kg), Dan Hooker está vivendo um grande momento. Com vitórias sobre Claudio Puelles, Jalin Turner e Mateusz Gamrot, o atleta subiu para a quinta posição no ranking da categoria. Dependendo de seu próximo desempenho, ele pode estar mais perto de realizar o sonho de disputar o cinturão da divisão mais conhecida do UFC.
Justin Gaethje falou sobre aposentadoria
Justin Gaethje está ciente de que sua carreira está avançando rapidamente, especialmente se sua próxima luta for tão intensa quanto a anterior. A imagem de Gaethje caído no tatame durante o UFC 300 ainda está fresca.
Em abril, Gaethje colocou seu título e sua posição de principal desafiante no peso leve no jogo contra Max Holloway. Após uma luta amplamente dominada por Holloway, o havaiano garantiu a vitória com um impressionante
Aos 35 anos, Gaeth apresentou a possibilidade de aposentadoria após essa derrota, mas esclareceu as condições sob como qualificaria sua carreira em uma entrevista antes do UFC 306, que acontece neste sábado (14).
“Quando eu souber que não posso mais conquistar um cinturão indiscutível ou lutar por ele, então é hora de pendurar as luvas”, disse Gaethje. “Ainda não cheguei a esse ponto. Serei campeão na próxima vez? Quem sabe? É difícil prever.”
“Se eu for nocauteado novamente, como aconteceu agora, então é fim de linha para mim. Não vou passar por isso mais duas vezes. Posso aceitar uma última derrota, se for necessário, mas não estou escolhendo essa situação. No entanto, é sempre uma possibilidade, e se acontecer, estarei pronto para encerrar minha carreira. Fora isso, não sei dizer.”
Ao longo de seus 13 anos de carreira profissional, Gaethje tem sido mais o martelo do que o prego. Das suas 25 vitórias, 20 foram por nocaute, e ele foi nocauteado apenas três vezes. Embora espere nunca mais enfrentar uma derrota como a que sofreu contra Holloway, Gaethje apresentou alguns adversários possíveis que representam grandes ameaças de nocautear.
“Tenho uma lista”, disse Gaethje. “[Dan] Hooker, [Charles] Oliveira, [Dustin] Poirier e [Alexander] Volkanovski são quatro lutadores que acreditam que me proporcionariam o desafio necessário para retornar a cena.”
Se Gaethje enfrentar Oliveira ou Poirier, será a segunda vez que dividirá o octógono com eles. Ele foi finalizado por Oliveira no primeiro round do UFC 274, mas se recuperou com uma vitória sobre Rafael Fiziev na luta seguinte e, depois, nocauteou Poirier com um chute na cabeça no UFC 291.
Quando será seu retorno ao octógono? “Eu disse que levaria seis meses antes de voltar a treinar”, explicou Gaethje sobre seus planos pós-UFC 300. “Já se passaram quatro meses, e estou achando difícil esperar os seis, porque estou ansioso para voltar. Acho que vou esperar mais um mês antes de retomar os treinos e, então, voltar ao acampamento. A decisão final será tomada pelo treinador e pelo empresário.”