Brasil no UFC: Djorden Santos é mais um a garantir contrato com a organização

Na noite da última terça (3), Djorden Santos alcançou o tão desejado contrato com o UFC ao se destacar no ‘Contender Series’. No entanto, antes de impressionar Dana White, o peso-médio (84 kg) – assim como muitos de seus colegas brasileiros – precisou superar desafios no início de sua carreira.

Para isso, o atleta da ‘Bonfim Brothers’ contou com o apoio de um velho amigo, que também esteve ao seu lado em sua mais recente conquista: o também lutador do Ultimate, Antonio Trócoli, o ‘Malvado’.

Em entrevista exclusiva à Ag Fight, Djorden Santos relembrou os desafios do início de sua carreira nas artes marciais e o apoio crucial do amigo que esteve em seu corner durante a vitória sobre Will Currie no ‘Contender’ nesta terça-feira.

O peso-médio mineiro destacou como pôde contar com a solidariedade de Trócoli e outras pessoas próximas para continuar perseguindo seu sonho de se tornar um lutador profissional.

“Conheci o Malvado logo no começo da minha trajetória nas artes marciais. Quando tinha 13 anos, saí da casa da minha mãe e fui morar sozinho em Belo Horizonte. Acabei morando em um canil de pitbulls e, eventualmente, havia rinhas por lá. Eu vivia de favor, minha mãe me mandava 60 reais por semana, e eu precisava pedalar cerca de 25 km para treinar e voltar. Não tinha dinheiro para comer, então me alimentava de biscoito recheado com ki-suco”, lembrou Santos, antes de continuar.

Com contrato garantido, lutador fez promessa

Ainda pouco conhecido pelo grande público, Djorden Santos agora terá sua carreira acompanhada por muitos fãs de MMA, especialmente no Brasil. Com essa nova visibilidade, o atleta da ‘Bonfim Brothers’ prometeu demonstrar no octógono do UFC a mesma determinação que impressionou o presidente da entidade, Dana White, levando-o a elogiá-lo ao contratá-lo através do Contender Series.

“Minha marca no octógono é a guerra. Como meu empresário diz, é 220, é sem parar, sempre no limite. Eu adoro lutar MMA, tenho uma boa experiência no boxe, no jiu-jitsu, treino muay thai, treino MMA. Hoje em dia, nossa base em Brasília é o boxe, mas eu mantenho meu MMA ativo. Se o adversário tenta me derrubar, eu vou contra-atacar e fazer o jogo dele, como aconteceu hoje (terça-feira). Ele tentou me derrubar e não conseguiu, e no segundo round fui eu que o derrubei. Sou um cara que vai para cima e, se você não estiver preparado para suportar essa pressão, com certeza vai cair”, afirmou.

Aos 27 anos, Djorden Santos acumula, até o momento, dez vitórias – sete delas por finalização ou nocaute – e apenas uma derrota em seu cartel como lutador profissional de MMA. Seu único revés ocorreu em janeiro de 2019, quando foi superado por Cristian Torres na decisão dos juízes, durante o evento ‘Titan FC’.

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